segunda-feira, 5 de março de 2012

PMDB briga por mais espaço no governo Dilma e pode atrasar votações prioritárias

Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília

O movimento que começou pequeno prevê a inclusão de até 80% da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados nas assinaturas de um manifesto que reivindica mais “atenção” do governo da presidente Dilma Rousseff aos integrantes do maior entre os partidos aliados.

O documento também é uma reação à possibilidade de perder para o PT a maioria das prefeituras em todo país nas eleições de outubro e um recado à cúpula do partido que tem permitido que a legenda continue com um papel de coadjuvante nas ações políticas federais.

O grupo de contrariados do PMDB prepara-se para uma reunião com o vice-presidente Michel Temer, os líderes do partido no Congresso Nacional e o presidente da legenda, o senador Valdir Raupp (RO) nesta terça-feira (6) para expor o problema. “[Para] as políticas mais importantes, as políticas econômicas, ninguém é ouvido e nas políticas sociais, ninguém é ouvido. Só o PT. Estamos alertando por isso. Se continuar a situação, vai haver um gradual afastamento”, explicou o deputado Osmar Terra (PMDB-RS).

Além de ter a maior bancada no Senado --com 18 senadores-- e a segunda maior bancada aliada na Câmara --com 76 deputados--, o PMDB tem dado respaldo ao governo petista nas principais votações do Congresso com unidade maior que a própria bancada petista em votações significativas como a do salário mínimo e da versão do então deputado federal e atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo, do texto sobre a reforma do Código Florestal.

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