O governo foi obrigado a suspender a votação do projeto do Código Florestal que estava prevista para esta terça-feira (6), na Câmara. O motivo foi o risco de uma rebelião de um partido aliado, mas insatisfeito: o PMDB. Os peemedebistas entregaram ao presidente da República em exercício, Michel Temer, que é do PMDB, um manifesto assinado por 53 deputados do partido. De olho nas eleições para prefeito, exigem tratamento igual ao dado pelo governo aos petistas. Líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, que é do PT, procurou minimizar a disputa com os peemedebistas: Mas a disputa por poder entre PMDB e PT contaminou a votação do Código Florestal. Os ruralistas aproveitaram o momento de confronto para buscar apoio contra a redução das terras destinadas à agricultura, mesmo que em áreas de proteção ambiental. Os ambientalistas voltaram a pedir que a votação do Código Florestal seja adiada por tempo indeterminado. Com receio de perder toda a negociação feita ao longo de um ano, o governo remarcou a votação do projeto do Código Florestal para a semana que vem. “Nós gostaríamos que aquilo que foi construído, que levou um bom tempo, que exigiu muito empenho das duas casas, tanto do Senado quanto da Câmara, pudesse ser o texto aprovado”, afirma a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
0 comentários:
Postar um comentário
Atenção, por motivo de segurança ao site, todos os comentários serão postados por pessoas que se identificarem, para não haver nem um tipo de má fé, se querem postar comentários, Favor se identificarem. Att. Mauá Noticias