sexta-feira, 9 de março de 2012

Álcool ainda preocupa faculdades em Apucarana

Projeto de lei que proíbe venda de bebidas alcoólicas nas imediações das instituições está próximo de completar três anos de gaveta

Antoniele Luciano - da Tribuna do Norte - Diário do Paraná

Crédito: Sérgio Rodrigo, da Tribuna do Norte - Diário do Paraná
FAP quer que providências sejam tomadas pelas autoridades para coibir a venda de álcool nas proximidades
Quando iniciaram uma discussão para a aprovação de um projeto de lei que vetasse a venda de bebidas alcoólicas em suas imediações, há quase três anos, as instituições de ensino superior de Apucarana não cogitavam que episódios ligados a estabelecimentos comerciais persistissem em 2012.


Na noite de anteontem, a Polícia Militar precisou intervir para que aulas pudessem ser assistidas por alunos da Faculdade de Apucarana (Fap). Duas pessoas que ocupavam veículos com som alto em frente à instituição foram detidas.


A Fap informou que apoia a ação da PM em suas proximidades e que, mesmo tendo pedido à Câmara de Vereadores ajuda para barrar o álcool nos arredores no ano passado, não obteve êxito. Segundo a instituição, muitas pessoas que frequentam estabelecimentos próximos não são estudantes da FAP, “mas vão até o local e acabam atrapalhando a circulação de alunos, ônibus e vans”.


“Tem ocorrido a liberação de alvarás para estabelecimentos que se definem como ‘restaurantes’, mas que a principal mercadoria comercializada são bebidas alcoólicas”, sustentou ontem a direção da faculdade, em nota enviada à Tribuna. No comunicado, a Fap solicitou, mais uma vez, o auxílio de órgãos competentes para solucionar a questão.


O presidente da Câmara, o vereador Alcides Ramos Júnior (DEM), confirmou que a Casa recebeu há alguns anos uma minuta para um projeto de lei que proíba a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos de qualquer natureza, a 300 metros das instituições de ensino superior. Para ele, no entanto, o problema não será resolvido através de uma nova legislação. “Não tem necessidade de celebrarmos uma minuta. Já temos uma lei que proíbe a abertura de bares perto das faculdades. Se temos bares com alvarás de restaurantes, alguém está burlando a lei. Por isso, não falta a Câmara aprovar uma lei, mas termos mais fiscalização e conscientização. Se afastarmos as bebidas alcoólicas 200 ou 300 metros das faculdades, isso não vai impedir que os alunos as procurem”, argumentou.

1 comentários:

  1. verdade mas a cidade de maua esta sento esquecida,aqui na vila maria nao tem nada feito,as ruas estao perfeitamente esquecidas,

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