Apesar de muito divulgadas e comentadas, práticas utilizadas por estelionatários continuam sendo registradas todas as semanas pela polícia
Elói de Souza - da Tribuna do Norte - Diário do Paraná Antigos golpes fazem novas vítimas
SEGURANÇA„ Apesar de muito divulgadas e comentadas, práticas utilizadas por estelionatários continuam sendo registradas todas as semanas pela polícia
Sérgio Rodrigo
SEGUNDO A Polícia Civil, promoções são chamariz para chamar vítimas do golpe
SUPERINTENDENTE Roberto dos Santos mostra dinheiro apreendido
com suspeitos presos
ELOI DE SOUZA
DE APUCARANA
SEGURANÇA„ Apesar de muito divulgadas e comentadas, práticas utilizadas por estelionatários continuam sendo registradas todas as semanas pela polícia
Sérgio Rodrigo
SEGUNDO A Polícia Civil, promoções são chamariz para chamar vítimas do golpe
SUPERINTENDENTE Roberto dos Santos mostra dinheiro apreendido
com suspeitos presos
ELOI DE SOUZA
DE APUCARANA
É crescente o volume de golpes contra cidadãos aplicados na região. A Polícia Civil registra em média quatro casos por semana em Apucarana. Apesar da divulgação pela imprensa sobre os vários tipos de crimes de estelionato, muitas pessoas ainda se deixam enganar por desconhecidos com propostas, não raro, esdrúxulas. Quem abordaria um desconhecido na rua solicitando sua ajuda para receber o prêmio de uma loteria? E que tipo de recompensa é aquela em que o agraciado com a ‘generosidade’ de alguém precisa lhe entregar uma garantia, em dinheiro, para receber a recompensa? Estas são características semelhantes dos antigos, mas ainda aplicados, golpes do bilhete premiado, e do ‘paco’ (ver quadro) que continuam fazendo vítimas.
Na semana passada, a Polícia Civil prendeu duas pessoas suspeitas de aplicar o golpe do ‘jogo das tampinhas’, em que os participantes fazem apostas em dinheiro para adivinhar sob qual tampinha está uma bolinha. Não seria golpe se os manipuladores do jogo não retirassem, com agilidade, a bolinha antes de virar a tampinha para o apostador.
A vítima do golpe da tampinha, um vendedor de 38 anos que pediu anonimato, contou a maneira de ação dos golpistas. Atraído por uma promoção de salames - que ele não encontrou -, acabou enredado no estratagema. “Eu estava vendo eles jogarem, quando o manipulador olhou para o lado, um dos homens me mostrou sob qual tampinha estava a bolinha. Ele disse para o outro que eu apostaria R$ 50”, conta. “Ele mandou eu colocar o dedo em cima da tampinha e o dinheiro na mesa. Quando viraram a tampinha a bolinha não estava ali”, diz. Ele perdeu R$ 50. Mas o golpe mesmo veio na sequência. Fizeram outra rodada valendo R$ 1 mil.
“Eu ganhei, mas como não tinha o dinheiro para lhes mostrar não quiseram pagar. Tive que ir ao banco, acompanhado de um deles, mas só consegui sacar R$ 800. Quando voltei não aceitaram porque o combinado era R$ 1 mil. Decidiram então invalidar e fazer outra rodada com os meus R$ 800. No olho grande eu participei. O rapaz me mostrou a bolinha de novo, mas quando virou não estava e eu perdi”, lamentou.
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